Mais um blog, agora do Paulo May, vulgo Jack.
Louco por Guitarra
http://guitarra99.blogspot.com/
Na verdade, ele é médico, mas resolveu se aventurar em luthieria quando um luthier o colocou em uma enrascada.
Ela quebra mitos e faz revelações de tirar o sono de muita gente, é briga certa. Mostra também que não é preciso gastar horrores pra se ter uma guitarra realmente boa.
Só a matéria sobre a Tagima 735 Special já vale a visita.
Abraço,
Economusic
Pode pedir matérias, criticar, elogiar, ou só falar à vontade: rodrigobcravo@hotmail.com ...ou ainda integrar a equipe de consultores!
20 de outubro de 2010
15 de setembro de 2010
Blog da Vez
Uma indicação do Fernando Machado, de Ponta Grossa-PR, é um blog muito bom:
http://www.downsrocknroll.com/
Aqui, você encontra diversos discos históricos para download, mas com a história do álbum como diferencial.
Aproveite para curtir o som, ainda por cima contextualizado.
Tem uma lista para escolher por bandas, assim você encontra bem fácil o que precisa.
Além de ter a opção "Pedidos" e também a opção "Recrutamento" para colaborar com o blog.
Recomendado.
Abraço,
Economusic.
http://www.downsrocknroll.com/
Aqui, você encontra diversos discos históricos para download, mas com a história do álbum como diferencial.
Aproveite para curtir o som, ainda por cima contextualizado.
Tem uma lista para escolher por bandas, assim você encontra bem fácil o que precisa.
Além de ter a opção "Pedidos" e também a opção "Recrutamento" para colaborar com o blog.
Recomendado.
Abraço,
Economusic.
1 de setembro de 2010
Sublime
Diogo Pinheiro, Ponta Grossa-PR, perguntou sobre o equipamento de Brad Nowell, do Sublime, e pediu dicas para tirar esse som.
Bom, de guitarra, Brad usou uma Ibanez S470, e depois uma Ibanez custom S540.
Além disso, uma que ele sempre usa é a handmade acima, do luthier Dan MacDonald. Esta tem o corpo baseado numa Ernie Ball MusicMan e o braço baseado em Fender Stratocaster.
Eis a S540:
O mais interessante é que, ao contrário do que "chutamos", ele usa Humbuckers. O captador mais utilizado por ele nas guitas foi o Seymour Duncan JB na ponte, que por sinal é usado por 9 entre 10 guitarristas de todos os gêneros.
Quanto a amps, o que encontrei foram dois, um Marshall de 50 W, valvulado com certeza, e um Roland JC 120, que é legendário também.
Quanto a pedais, o que encontrei foi um BOSS OS2 que ele provavelmente usa para "empurrar" as válvulas, como um boost. E o BOSS DD3, delay que o Brad usa para ambiência e repetições não tão longas, que é muito útil para qualquer estilo, mas para Ska é ainda mais que isso.
Uma representação do set dele, de um site confiável:
É óbvio que isso já é uma adaptação, o músico não entrega o ouro assim tão fácil, por isso eu tenho o hábito de invadir palcos pra fotografar e em casa analisar o material com calma.
DICA:
Diogo, teu equipamento não está "distante" demais do que você quer tocar, afinal a Les Paul é relativamente versátil e o teu Marshall tem um timbre realmente muito próximo de válvulas.
O que posso te aconselhar é que experimente diferentes texturas, vá tocando e alterando as equalizações da guitarra e do amp, alterne entre os captadores, sinta as nuances e tente chegar o mais perto possível do que você quer tirar. Após isso, você deve decorar ou anotar diferentes equalizações para determinados momentos de um show, o que somado a sua pegada fará muita diferença e você terá seu próprio timbre.
Especificamente para Sublime, para as frases limpas, não tenha medo de cortar graves e crescer nos médios, afinal se trata de um som que exige um bom baixo, e o conjunto fica legal.
Quanto a pedais, seria interessante arranjar um bom booster.
Devolva com mais dúvidas à vontade, pelo menos nossa opinião podemos dar.
Abraço!
Informou
Economusic
Rodrigo Cravo.
20 de agosto de 2010
Slash x Bill
Na abertura do International CES 2008, em Las Vegas, tiraram a seguinte foto:
Slash, portando uma Gibson Les Paul, contra Bill Gates, portanto um joystick de plástico assinado pela Gibson.
Outro duelo parecido já foi protagonizado por Gê do NX Zero, Andreas Kisser do Sepultura e Samuel Rosa do Skank, contra garotos fanáticos por vídeo game, entre eles o Lucas, filho de Wander Taffo, guitarrista da antiga Rádio Taxi.
Só que neste dia todos tocaram apenas em guitarras de brinquedo. Os garotos deram uma surra nos profissionais, e Lucas deve estar de castigo até hoje.
É lamentável a propagação desse brinquedo, nem sei por que deram "corda" pra brincadeira.
Nada mais a declarar,
Economusic.
16 de agosto de 2010
Headstock de peso
Um leitor curioso viu uma foto do Joe Satriani portando uma guitarra com um "clip" no headstock, e uma seta indicando o artefato.
Pesquisamos e encontramos o objeto. FatFinger.
Fabricado pela Groove Tubes, em dois tamanhos (para guitarra e para baixo), trata-se de uma pequena morsa que você pode prender ao headstock sem machucá-lo, apenas para uma finalidade: adicionar massa à extremidade do braço.
A teoria diz que, aumentando-se o peso do headstock, aumenta-se o sustain do instrumento, isto é, prolonga-se a duração da nota tocada, a sua sustentação.
Nem mesmo no exterior pudemos encontrar um FatFinger, a sua fabricação foi suspensa. Então imagine no Brasil... Creio que será um grande desafio testá-lo.
Por hora, você pode testar a teoria. Há quem use fitas adesivas, pinturas, ou mesmo outros materiais presos ao headstock do instrumento a fim de produzir um melhor sustain. Com mudanças maiores, de fato ocorre a alteração, basta observar o antes e o depois de uma troca de tarraxas.
Abraço,
Economusic.
Pesquisamos e encontramos o objeto. FatFinger.
Fabricado pela Groove Tubes, em dois tamanhos (para guitarra e para baixo), trata-se de uma pequena morsa que você pode prender ao headstock sem machucá-lo, apenas para uma finalidade: adicionar massa à extremidade do braço.
A teoria diz que, aumentando-se o peso do headstock, aumenta-se o sustain do instrumento, isto é, prolonga-se a duração da nota tocada, a sua sustentação.
Nem mesmo no exterior pudemos encontrar um FatFinger, a sua fabricação foi suspensa. Então imagine no Brasil... Creio que será um grande desafio testá-lo.
Na prática, as poucas pessoas que escreveram sobre testes deste equipamento não puderam notar diferença significativa.
Se alguém tiver um ou souber algo sobre o assunto, por favor nos escreva!
Por hora, você pode testar a teoria. Há quem use fitas adesivas, pinturas, ou mesmo outros materiais presos ao headstock do instrumento a fim de produzir um melhor sustain. Com mudanças maiores, de fato ocorre a alteração, basta observar o antes e o depois de uma troca de tarraxas.
Abraço,
Economusic.
5 de agosto de 2010
Mural de Anúncios!
A partir de agora, você pode nos enviar no email tarrachas@gmail.com o anúncio do seu produto que está à venda.
Seu anúncio, que poderá conter links ou o que você quiser , será postado aqui ao lado, no MURAL DE ANÚNCIOS.
Chega de pagar tarifas, aqui você vende e o dinheiro é todo seu!
*Não nos responsabilizamos pelos anúncios, a negociação quem faz é você. Estamos apenas oferecendo o espaço gratuitamente.
Abraço!
Economusic.
Seu anúncio, que poderá conter links ou o que você quiser , será postado aqui ao lado, no MURAL DE ANÚNCIOS.
Chega de pagar tarifas, aqui você vende e o dinheiro é todo seu!
*Não nos responsabilizamos pelos anúncios, a negociação quem faz é você. Estamos apenas oferecendo o espaço gratuitamente.
Abraço!
Economusic.
21 de julho de 2010
As Lendas da Madeira
Temos o prazer de publicar o seguinte tutorial sobre madeiras, do Luthier João Guilherme, que é pra não sobrar dúvidas!
Hoje, após muito estudo e um bom tanto de prática, vejo muitos luthieres iniciantes e músicos falando erroneamente sobre madeira. Questões como:
_ Madeira clara dá/possui timbre grave/agudo
_ Madeira densa dá/possui timbre grave/agudo
_ Cor da madeira define timbre
_ Madeira X é melhor que madeira Y
_ Madeira X tem mais sustain que madeira Y
_ Para o instrumento ser bom a madeira precisa secar por pelo menos Nanos.
Estas e inúmeras outras questões são levadas como verdades absolutas por algumas pessoas, mal sabem elas que todas são falsas verdades.
Para começar, vamos a uma pequena explanação sobre o comportamento da madeira e algumas de suas características principais e determinantes.
1. A Madeira é um material higroscópico, ou seja, ela absorve e perde água para o ambiente onde está. Logo, o período de secagem não é tão influente quanto a qualidade e condições em que esta secagem foi feita. Uma estufa pode fazer em alguns meses o que a natureza nunca chegaria a fazer ou demoraria décadas.
Isto nos remete à seguinte questão: "Para o instrumento ser bom a madeira precisa secar por pelo menos N anos". FALSO! O que é verdadeiro é o aumento da estabilidade da madeira com o passar dos anos. Quanto mais velha a madeira, mais estável, portanto, mais favorável à construção de instrumentos musicais. No entanto, por mais velha que a madeira seja, não servirá para luthieria se possuir um alto teor de umidade (12% já é um bom patamar, acima de 20% é inútil para luthieria).
2. Madeira não dá som, tira som! A madeira não produz frequências, quem produz é a vibração das cordas, o captador pega estas vibrações e o meio em que ele está, seja madeira, acrílico, alumínio ou qualquer outro material, influencia na transmissão destas ondas. Cada peça de madeira tem características próprias e corta determinadas frequências. Um exemplo clássico é o mogno, que mesmo variando de peça para peça, é rotulado como tendo um favorecimento aos graves. O mogno não favorece as baixas frequencias, na verdade ele corta mais as faixas agudas, fazendo com que a ênfase seja nos médios/graves. Falando de forma simplificada e direta: a madeira funciona como uma espécie de equalizador natural do instrumento. Por isso, algumas combinações de madeiras e alguns tipos específicos raramente se transformam em um bom instrumento.
3. A Densidade da madeira. Há muita gente que relaciona timbre à densidade. Mais uma vez, lenda. A densidade não tem influência direta com tonalidade. Para quem não sabe, densidade é massa dividida por volume. Há diversas características físicas que podem influenciar a tonalidade da madeira, dentre elas, Frequencia de vibração, comprimento de onda, Decaimento logarítmico, posição dos veios, poros abertos/fechados, etc. Não existe uma única característica que prove sua influência direta no som. Vamos aos exemplos:
Madeiras secas a aproximadamente 12%:
Agathis - Densidade em 0,45g/cm³, cor clara à média, som característico: valorização dos agudos.
Mogno - Densidade em torno de 0,65g/cm³, cor mediana, som característico: valorização dos graves.
Basswood - Densidade em torno de 0,4g/cm³, cor clara, som característico: valorização dos médios/graves.
Maple - Densidade em torno de 0,65g/cm³, cor clara, som característico: valorização dos agudos.
Jacarandá - Densidade em torno de 1g/cm³, cor escura, som característico: valorização dos agudos.
Comparando estes exemplos podemos ver que não há influencia de cor e densidade no timbre final das madeiras em geral. Logo:
- Cor da madeira NÃO influencia diretamente no som.
- Densidade da madeira NÃO influencia diretamente no som.
4. Melhor Madeira e Madeira com maior sustain. Aí, novamente entram as lendas da luthieria. Primeiramente vamos ao assunto 'Madeira X é melhor que madeira Y'. Há inúmeras espécies que podemos usar na luthieria, dentro deste limite de espécies que possuem as características necessárias para serem usadas, encontramos um grande preconceito contra as madeiras pouco usuais e um grande favorecimento às clássicas como o maple, mogno, abeto (spruce), alder, ash, etc. Com a prática aprendi que não há uma madeira melhor ou pior (salvo algumas exceções), e sim uma melhor peça de madeira.A escolha da peça a ser trabalhada possui influência infinitamente superior à espécie a qual esta peça em questão pertence.
Agora, finalizando, entramos na questão do sustain. Há uma forma de medição, o Decaimento Logarítmico, que pode indicar peças de maior e menor sustain. Algumas espécies possuem uma leve tendência a possuir um baixo índice logarítmico (quanto menor o índice, maior o sustain). Contudo, novamente, a variação de peça para peça é muito grande. Até mesmo pedaços de uma mesma árvore podem apresentar diferentes significativas. Algumas pessoas preferem dizer que a Les Paul tem sustain maior que a Stratocaster porque a Les Paul é de mogno. Novamente... FALSO! O fator que mais influencia o sustain é o modo de construção. Além disso, existem fatores como captação, ferragens (ponte, tarrachas, etc) e parte elétrica, que influenciam diretamente em todo o som da guitarra, inclusive em seu sustain. Logo, não se pode afirmar que uma madeira por si só, dará um timbre maior que outra. Por falar nisso... só uma curiosidade: O mogno possui decaimento logarítmico um tanto alto (em torno de 0,027 enquanto o jacarandá possui valores próximos a 0,016), portanto ele deveria possuir menos sustain... Então???
Att:
João Guilherme Penteado - Luthier da Red Fox Guitars.
fontes:
TELES, R. F. Avaliação Acústica das novas espécies para utilização em instrumentos musicais. Brasília, 2005.
FERNANDES, G. de A. Avaliação de madeiras brasileiras para utilização em guitarras elétricas. Brasília, 2004.
BUCUR, V. Acoutics of Wood. CRC Press. 1995
http://www.ibama.gov.br/lpf/madeira"
E pra falar direto com o João Guilherme, contato@redfoxguitars.com
Abraço!
Economusic.
13 de julho de 2010
Aproveite a "baixa" do jeito certo.
Pra quem quer comprar:
Já não é de hoje que o dólar está se firmando nos 1,77 ou cerca disso.
Esta cotação, por tanto tempo, baixa o preço de reposição das lojas, então elas podem fazer mais barato.
A hora é de se estimular a concorrência. A sua missão como consumidor é exigir melhores condições, deixando claro para o vendedor que você vai pesquisar em outros lugares.
Por exemplo, estive numa loja de instrumentos em Sorocaba-SP que já tem fama de ser careira, e encontrei uma Epiphone Les Paul Standard por quase 3 mil reais. Dá pra pagar pouco mais de 2 mil numa dessas, sem muito procurar.
Olha a justificativa do vendedor: "Ela está aqui faz tempo e não podemos baixar, pois ela foi comprada no dólar alto."
Estranho, pois quando eu vi esta exata guitarra lá no ano passado, quando o dólar estava mais elevado, ao pedir desconto,
escutei: "Não dá pra baixar, pois o dólar subiu, e temos que vender pensando na reposição."
Abra o olho! Deixe essa guitarra que faça mais aniversários por lá.
Por efeito cascata, o preço dos usados cai também.
Então, num Mercado Livre da vida, pode chorar à vontade nos usados, pois com uma pesquisa rápida na net você encontra fornecedores de equipamento novo por preço bastante atraente.
Pra quem quer vender:
Não é o melhor momento pra se vender, você podia ter se empenhado nisso antes.
Contudo, ainda pode ser uma vantagem, pois com dinheiro na mão você aproveitará a baixa do dólar para comprar bem e seu saldo pode ser positivo.
O segredo é não ter pressa, procure o comprador certo, nos ambientes favoráveis, alguém que precise do que você vende e que valorize o seu produto.
E se você tem algo realmente bom nas mãos, não vá ceder à pressão. Lembre-se que encontrar usado em boas condições é o desafio do comprador, muito maior que o seu desafio de vender.
Boletim de Julho/10
Informou Economusic.
Rodrigo Cravo.
Já não é de hoje que o dólar está se firmando nos 1,77 ou cerca disso.
Esta cotação, por tanto tempo, baixa o preço de reposição das lojas, então elas podem fazer mais barato.
A hora é de se estimular a concorrência. A sua missão como consumidor é exigir melhores condições, deixando claro para o vendedor que você vai pesquisar em outros lugares.
Por exemplo, estive numa loja de instrumentos em Sorocaba-SP que já tem fama de ser careira, e encontrei uma Epiphone Les Paul Standard por quase 3 mil reais. Dá pra pagar pouco mais de 2 mil numa dessas, sem muito procurar.
Olha a justificativa do vendedor: "Ela está aqui faz tempo e não podemos baixar, pois ela foi comprada no dólar alto."
Estranho, pois quando eu vi esta exata guitarra lá no ano passado, quando o dólar estava mais elevado, ao pedir desconto,
escutei: "Não dá pra baixar, pois o dólar subiu, e temos que vender pensando na reposição."
Abra o olho! Deixe essa guitarra que faça mais aniversários por lá.
Por efeito cascata, o preço dos usados cai também.
Então, num Mercado Livre da vida, pode chorar à vontade nos usados, pois com uma pesquisa rápida na net você encontra fornecedores de equipamento novo por preço bastante atraente.
Pra quem quer vender:
Não é o melhor momento pra se vender, você podia ter se empenhado nisso antes.
Contudo, ainda pode ser uma vantagem, pois com dinheiro na mão você aproveitará a baixa do dólar para comprar bem e seu saldo pode ser positivo.
O segredo é não ter pressa, procure o comprador certo, nos ambientes favoráveis, alguém que precise do que você vende e que valorize o seu produto.
E se você tem algo realmente bom nas mãos, não vá ceder à pressão. Lembre-se que encontrar usado em boas condições é o desafio do comprador, muito maior que o seu desafio de vender.
Boletim de Julho/10
Informou Economusic.
Rodrigo Cravo.
12 de julho de 2010
Eminence Front, The Who
Escuta aí:
Enviada por Tiago Barbosa de Curitiba-PR a seguinte sugestão:
The Who - Eminence Front (1982)
Nesta faixa do Álbum It´s Hard, quem canta é o Pete Townshend.
É a única do disco que a banda optou por tocar ao vivo, por ser a única que prestava, segundo Roger Daltrey.
É executada em Fender Telecaster, e não nas Les Paul ou SG, predominantes no set do guitarrista.
Antes de começar, o Pete dizia: "esta música é sobre o que acontece quando se cheira muito pó branco."
Você sabia?
Que Pete Townshend protagonizou o primeiro registro de destruição de guitarra num palco?
Ele sempre foi bastante eufórico ao vivo.
Em um determinado show, ergueu a guitarra para o alto e a lascou no teto, que era baixo demais. Irritado, começou a martelar a guitarra no chão, para o delírio da platéia (ele era um revolucionário para a época).
Desde então, em todos os shows o povo ficava só esperando ele destruir alguma coisa...
Enviada por Tiago Barbosa de Curitiba-PR a seguinte sugestão:
The Who - Eminence Front (1982)
Nesta faixa do Álbum It´s Hard, quem canta é o Pete Townshend.
É a única do disco que a banda optou por tocar ao vivo, por ser a única que prestava, segundo Roger Daltrey.
É executada em Fender Telecaster, e não nas Les Paul ou SG, predominantes no set do guitarrista.
Antes de começar, o Pete dizia: "esta música é sobre o que acontece quando se cheira muito pó branco."
Você sabia?
Que Pete Townshend protagonizou o primeiro registro de destruição de guitarra num palco?
Ele sempre foi bastante eufórico ao vivo.
Em um determinado show, ergueu a guitarra para o alto e a lascou no teto, que era baixo demais. Irritado, começou a martelar a guitarra no chão, para o delírio da platéia (ele era um revolucionário para a época).
Desde então, em todos os shows o povo ficava só esperando ele destruir alguma coisa...
8 de julho de 2010
Agenda 2010
Segundo nosso amigo Fred Schmidt de Curitiba-PR, eis as probabilidades pra este ano:
"
Jorge Drexler - 27 de julho em Floripa
Lionel Richie - 28 de agosto em Sao Paulo e 29 no Rio
Scorpions - 19 de setembro em São Paulo, 21 em Curitiba
Echo & the Bunnymen - 11 de outubro em Sao Paulo
Green Day - 13 de outubro em Poá e 20 em Sao Paulo
Rush - 8 de novembro em Sao Paulo (a confirmar)
Bon Jovi - 8 de novembro em Sao Paulo (a confirmar)
Creedence - dia 20 de novembro em Sao Paulo
Rage Against The Machine - boatos
Paul McCartney - boatos
Smashin Pumpkins - boatos
Yo La Tengo - boatos
"
Só lembrando que este ano teremos um Woodstock Brasil!
"O evento será na Fazenda Maeda, em Itu, cerca de 100 km de São Paulo, nos dias 7, 8 e 9 de outubro(...). Entre as atrações cotadas para o festival estão Foo Fighters, Bob Dylan, Smashing Pumpkins, Rage Against The Machine, Pearl Jam e Limp Bizkit. Segundo informações da A2Media, as bandas Green Day e Linkin' Park já estariam quase confirmadas no evento", segundo o virgula.com.br.
- Quanto ao Creedence, será o original mesmo, Creedence Clearwater Revisited. Trata-se de uma reedição da banda. Confirmados pra 20/11, confira:
www.creedence-revisited.com
- Quanto ao Paul, há 3 anos estou esperando... Quem souber de alguma novidade pode mandar.
- Quanto ao Rush, como já foi postado anteriormente, é altamente recomendado. A turnê atual está alucinante, e o álbum novo é um retorno às origens, uma aula pra qualquer músico.
A agenda deles não marca até novembro no site, então temos que esperar.
Alguns dos shows já abriram a venda dos ingressos.
Para comprar seus ingressos, o recurso mais simples é o:
www.ticketmaster.com.br
Você compra pela net, e fica sempre atualizado. É um bom site pra se ter nos "favoritos".
Qualquer novidade, postaremos.
Fiquem espertos!
Abraço,
Economusic.
A agenda deles não marca até novembro no site, então temos que esperar.
Alguns dos shows já abriram a venda dos ingressos.
Para comprar seus ingressos, o recurso mais simples é o:
www.ticketmaster.com.br
Você compra pela net, e fica sempre atualizado. É um bom site pra se ter nos "favoritos".
Qualquer novidade, postaremos.
Fiquem espertos!
Abraço,
Economusic.
5 de julho de 2010
bateria + (1 só braço)³ = Rick Allen
Rick Allen é baterista do Def Leppard, o que não seria motivo de post, se não fosse por ele ter apenas um braço.
Procurando material para falar de sua bateria, encontrei este vídeo onde o músico fala de seu Set:
Behind the scenes with Rick Allen
Aqui, ele fala da importância do cheiro pra ele entrar no clima, por isso os incensos.
Mas o curioso é a forma de se tocar bateria com um só braço. Observe o Set:
Ele tem pedais extras que comandam a bateria eletrônica, onde o pé esquerdo faz a função da mão esquerda...
São pedais bastante sensitivos, no vídeo você pode ver a demonstração do equipamento.
Ele tem ainda uma máquina de chimbal comum, com controle no pé, e mais 3 kits de chimbal fixo, cada um regulado com uma abertura diferente.
Pra fechar o pacote, ele solta samples com algum preenchimento que a música exija, como por exemplo duas mãos no chimbal (o que ele não poderá fazer sozinho, não podemos culpá-lo) ou alguma percussão.
E não esqueçamos do ventilador apontado para os pés. Deve ser imprescindível, pois tem até o nome dele escrito.
Você sabia?
Que Def Leppard, ou melhor, "Deaf Leopard" significa Leopardo Surdo?
A banda parou por 4 anos no final de 1984 devido ao acidente de carro de Rick Allen, onde ele perdeu o braço. Isso tirou a banda de vários compromissos importantíssimos, como o Rock in Rio.
Eles fizeram parte do New Wave of British Heavy Metal (Nova Onda do Heavy Metal Britânico), onde o estilo buscou nova vida diante do Punk e da Disco Music.
Escuta aí:
Metal oitentista é aquilo mesmo que você imagina. Escute se quiser.
Na música Let´s Get Rocked, você pode curtir o Rick já com um só braço.
Abraço,
Rodrigo Cravo.
EM
Procurando material para falar de sua bateria, encontrei este vídeo onde o músico fala de seu Set:
Behind the scenes with Rick Allen
Aqui, ele fala da importância do cheiro pra ele entrar no clima, por isso os incensos.
Mas o curioso é a forma de se tocar bateria com um só braço. Observe o Set:
Ele tem pedais extras que comandam a bateria eletrônica, onde o pé esquerdo faz a função da mão esquerda...
São pedais bastante sensitivos, no vídeo você pode ver a demonstração do equipamento.
Ele tem ainda uma máquina de chimbal comum, com controle no pé, e mais 3 kits de chimbal fixo, cada um regulado com uma abertura diferente.
Pra fechar o pacote, ele solta samples com algum preenchimento que a música exija, como por exemplo duas mãos no chimbal (o que ele não poderá fazer sozinho, não podemos culpá-lo) ou alguma percussão.
E não esqueçamos do ventilador apontado para os pés. Deve ser imprescindível, pois tem até o nome dele escrito.
Você sabia?
Que Def Leppard, ou melhor, "Deaf Leopard" significa Leopardo Surdo?
A banda parou por 4 anos no final de 1984 devido ao acidente de carro de Rick Allen, onde ele perdeu o braço. Isso tirou a banda de vários compromissos importantíssimos, como o Rock in Rio.
Eles fizeram parte do New Wave of British Heavy Metal (Nova Onda do Heavy Metal Britânico), onde o estilo buscou nova vida diante do Punk e da Disco Music.
Escuta aí:
Metal oitentista é aquilo mesmo que você imagina. Escute se quiser.
Na música Let´s Get Rocked, você pode curtir o Rick já com um só braço.
Abraço,
Rodrigo Cravo.
EM
1 de julho de 2010
Fotos comentadas, COMPROVADO
Apenas confirmando o que foi dito no post anterior.
Lá vão:
Eis o Hendrix queimando a Stratocaster, e a latinha de fluido:
...e o Frusciante usando todos aqueles pedais, fazendo balé por mais de dois metros de botões:
(neste momento ele está usando o Wah Ibanez WH-10, e sabe Deus o que mais.)
...e pra confirmar, The Edge na pose com aquele Set! E uma Gretsch Country Gentleman.
Tudo comprovado, porque aqui não se fala sem provas;
Abraço,
Economusic!!!
Lá vão:
Eis o Hendrix queimando a Stratocaster, e a latinha de fluido:
...e o Frusciante usando todos aqueles pedais, fazendo balé por mais de dois metros de botões:
(neste momento ele está usando o Wah Ibanez WH-10, e sabe Deus o que mais.)
...e pra confirmar, The Edge na pose com aquele Set! E uma Gretsch Country Gentleman.
Tudo comprovado, porque aqui não se fala sem provas;
Abraço,
Economusic!!!
30 de junho de 2010
Fotos comentadas
Comentários ao post anterior:
A guitarra da foto é a que o Jimi Hendrix tacou fluido de isqueiro e incendiou num show em 1967, no Finsbury Astoria, em Londres.
Ela será leiloada, e estima-se que se chegue a 1 milhão de dólares.
Trata-se de uma Fender Stratocaster 65´.
Imaginou que na época essa guitarra era lançamento?!?
Outra foto:
John Frusciante, do Red Hot Chili Peppers, montou o seguinte set de pedais:
E eu achei num site todos os sets dele ao longo da carreira.
Dê uma olhada, aqui tem tudo sobre os equipamentos do cara:
http://www.jftab.com/htm/john-frusciante-gear-effects.html
Pra quem tá com preguiça, segue a foto "roubada" dando nomes aos bois:
Última:
Esta eu ia usar, mas preferi aquela com os amps posando pra foto.
E como eu ia falar de amps, esta ficaria embolada demais pra entender.
Trata-se do Set do The Edge, U2 (pelo menos é o que diz a fonte...):
Enfim, sendo do cara ou não, tem coisa demais pra descrever.
Destaque para os VOX AC30, imortalizado pelos Beatles e Brian May do Queen,
e os três Fender Blues Junior! Este último tem 15 Watts.
Isso é pra você ver que, quando se trata de válvula, não tem mínimo.
Abraços!
Economusic.
A guitarra da foto é a que o Jimi Hendrix tacou fluido de isqueiro e incendiou num show em 1967, no Finsbury Astoria, em Londres.
Ela será leiloada, e estima-se que se chegue a 1 milhão de dólares.
Trata-se de uma Fender Stratocaster 65´.
Imaginou que na época essa guitarra era lançamento?!?
Outra foto:
John Frusciante, do Red Hot Chili Peppers, montou o seguinte set de pedais:
E eu achei num site todos os sets dele ao longo da carreira.
Dê uma olhada, aqui tem tudo sobre os equipamentos do cara:
http://www.jftab.com/htm/john-frusciante-gear-effects.html
Pra quem tá com preguiça, segue a foto "roubada" dando nomes aos bois:
| 1 - Moog Expression pedal 2 - MXR Micro Amp 3 - Electro-Harmonix Big Muff Pi USA 4 - Boss DS-2 TurboDistortion 5 - Mosrite FuzzRite 6 - Ibanez WH-10 Wah 7 - Electro-Harmonix Holy Grail Reverb 8 - Moog MF103 12-Stage Phaser 9 - Boss CE-1 Chorus Ensemble 10 - Moog CP-251 Control Processor | 11 - Boss FV-50 Volume 12 - Line 6 DL4 Delay Modeler 13 - Electro-Harm. Deluxe Electric Mistress 14 - DigiTech PDS 1002 Digital Delay 15 - Guyatone VT-X Tube Tremolo 16 - Line 6 FM4 Filter Modeler 17 - Moog MF-101 Low Pass Filter 18 - Moog MF-105B BassMuRF 19 - Moog MF-105 MuRF 20 - Moog MF-102 Ring Mod |
Última:
Esta eu ia usar, mas preferi aquela com os amps posando pra foto.
E como eu ia falar de amps, esta ficaria embolada demais pra entender.
Trata-se do Set do The Edge, U2 (pelo menos é o que diz a fonte...):
Enfim, sendo do cara ou não, tem coisa demais pra descrever.
Destaque para os VOX AC30, imortalizado pelos Beatles e Brian May do Queen,
e os três Fender Blues Junior! Este último tem 15 Watts.
Isso é pra você ver que, quando se trata de válvula, não tem mínimo.
Abraços!
Economusic.
28 de junho de 2010
Como começar meu set de guitarra
Leandro Paes de Piracicaba-SP está perguntando, vamos tentar ajudá-lo (Leandro, mantenha o diálogo pra gente ir sanando todas as suas dúvidas):
Geralmente, a gente se empolga com pedal, que mesmo com pouca grana dá pra comprar um de marca, bem bonito; depois escolhemos a guitarra conforme fica mais animal na foto; por último, compra-se uma caixa pra poder ligar tudo.
Infelizmente, esse primeiro kit você acaba perdendo, pois o ideal era tudo ao contrário!
AMP:
O amplificador é por onde sai o som, então se você economiza demais nele, tudo o resto pode não adiantar muito. Comprando um próprio para guitarra, o som será mais fiel, e se ele tiver uma potência legal, você vai sentir a diferença.
Experimente o máximo que puder, vá em lojas incomodar os vendedores, não se preocupe em tocar bonito (não é lugar pra dar show), toque a mesma música (a que você sabe melhor) com a mesma guitarra em mais de um amp.
Na hora da compra, você deve levar em conta seu gosto e pesquisar que tipo de aparelho será adequado ao que você toca. Claro que o preço poda nossa escolha, mas eu diria que aqui é onde você deve gastar a maior parte da grana, pois vai influenciar totalmente o som.
Guitarra:
Se eu falar que o formato não importa, to falando sozinho. Mas tente ouvir o que a guita faz, escolha o som.
Você pode ver qual o teu guitarrista preferido usa, pra comprar do mesmo estilo.
Como eu acho que você vai estar com pouca grana, e vai comprar marca barata, seria muito legal levar contigo algum guitarrista mais experiente pra te ajudar a ver a qualidade do material.
Mas tente observar:
- parte elétrica (ver se faz barulho no plug ou na chave dos captadores; ver se os captadores não estão com mau contato)
- regulagens (ela continua afinada? as tarrachas funcionam bem? o braço está reto?)
Pra ver o braço: as cordas não podem estar muito afastadas, pois pode não ter concerto;
erga a guitarra até o queixo na base do corpo da guita, pra olhar o braço ao longo da escala (isso dá um ar de que conhece tudo de guitarra! rsrs). Aqui, você "liga" a ponta do último traste ao primeiro com uma linha imaginária, e todos os do meio devem estar alinhados aí também. Assim, você vai ver se o braço não está torto pro lado, o que não tem concerto. Se perceber que além disso o braço está torcido, mesmo que muito pouco, largue esse pau de vassoura e mude de loja.
Tem gente que pensa que dá pra comprar uma barata, pra depois ir trocando tarrachas, captadores; eu discordo bastante disso. A madeira da barata não é boa, muitas vezes é até compensado, e os componentes também não são top. Então, use a guitarra até ela não mais te agradar, venda e compre uma melhor. Afinal, com a grana dessas reformas você pega outra nova. Não estou generalizando, pode ser que você tenha uma "relíquia" nas mãos. Consulte sempre alguém experiente antes de negociar sua guitarra.
Pedais:
Pedal ou pedaleira é o sonho do guitarrista, dá uma vontade incontrolável de ter vários (é a famosa G.A.S.: Gear Aquisition Syndrome - Síndrome de Aquisição de Equipamento).
Se você quer digital, tem que analisar o nível de fidelidade da pedaleira, se não teu som vira um tecladinho de criança.
Se quer analógico, como os da Velha Escola, tem mais um monte de tipos de pedais, categorias, e ainda tem os que "atrapalham" o sinal da guitarra quando desligados e os que não atrapalham, por possuirem um atalho para o sinal passar direto por eles quando desligados. Analógicos são muito legais, mas demandam muita pesquisa, colha opiniões, leia a respeito na internet, veja testes no youtube, podemos também criar um tópico só pra isso.
Mas saiba que pedal não faz milagre. Eu já tive pedais excelentes que eu odiava, mas era por causa do resto do equipamento... vendi por mixaria e hoje me arrependo. Por mais difícil que seja, priorize o bom amp e guitarra razoável, daí você compra aos poucos os seus pedais.
Economia:
No começo você vai comprar tudo nacional mesmo, de repente linhas para estudantes, mas sempre analise que para comprar uma nova, você venderá a outra. Assim, se tem duas opções, A1 por 300 e A2 por 400, ao comprar a primeira e se cansar dela, vou conseguir vender por 150 e ainda faltam 250 pra comprar a outra! deu pra perceber que compensava esperar, juntar mais 100 no início e já comprar a melhor?
Ou você pode ser mais esperto e comprar de alguém que quer vender a A1 semi-nova por 150... instrumento desvaloriza rápido.
Muita coisa se encontra num Mercado Livre ou similar, e coisas mais caras você já pode começar a cogitar compras internacionais. Mas de início, você deve confrontar preços, chorar pro vendedor, que na sua cidade mesmo você pode encontrar bons negócios.
Com o tempo você se torna um bom negociador, pois ninguém usa o mesmo set até a morte, seu gosto muda.
Diante de tudo, creio que o mais importante é o seu Set FAZER SENTIDO. Não crie um Frankenstein, analise o que se usa dentro do seu estilo.
Todas as recomendações aqui são gerais, dá pra ir bem mais a fundo, mande sua pergunta específica e responderemos direto a você.
Quando eu comecei, eu comprei o que deu, o que eu pude pagar.
A peça realmente importante (por mais repetitivo que possa parecer) é a que vai tocar tudo isso. Tem que se dedicar, tocar por prazer, fazer as mãos evoluírem com o tempo, tentar cantar junto (afinal, é o seu instrumento natural, e muito guitarrista desiste desse recurso incrível), e não simplesmente colecionar brinquedos!
Aliás, não use guitar hero! Sua brincadeira pode ser muito superior, deixa isso pra quem não gosta de música.
Abraço!
Rodrigo Cravo
Economusic.
Geralmente, a gente se empolga com pedal, que mesmo com pouca grana dá pra comprar um de marca, bem bonito; depois escolhemos a guitarra conforme fica mais animal na foto; por último, compra-se uma caixa pra poder ligar tudo.
Infelizmente, esse primeiro kit você acaba perdendo, pois o ideal era tudo ao contrário!
AMP:
O amplificador é por onde sai o som, então se você economiza demais nele, tudo o resto pode não adiantar muito. Comprando um próprio para guitarra, o som será mais fiel, e se ele tiver uma potência legal, você vai sentir a diferença.
Experimente o máximo que puder, vá em lojas incomodar os vendedores, não se preocupe em tocar bonito (não é lugar pra dar show), toque a mesma música (a que você sabe melhor) com a mesma guitarra em mais de um amp.
Na hora da compra, você deve levar em conta seu gosto e pesquisar que tipo de aparelho será adequado ao que você toca. Claro que o preço poda nossa escolha, mas eu diria que aqui é onde você deve gastar a maior parte da grana, pois vai influenciar totalmente o som.
Guitarra:
Se eu falar que o formato não importa, to falando sozinho. Mas tente ouvir o que a guita faz, escolha o som.
Você pode ver qual o teu guitarrista preferido usa, pra comprar do mesmo estilo.
Como eu acho que você vai estar com pouca grana, e vai comprar marca barata, seria muito legal levar contigo algum guitarrista mais experiente pra te ajudar a ver a qualidade do material.
Mas tente observar:
- parte elétrica (ver se faz barulho no plug ou na chave dos captadores; ver se os captadores não estão com mau contato)
- regulagens (ela continua afinada? as tarrachas funcionam bem? o braço está reto?)
Pra ver o braço: as cordas não podem estar muito afastadas, pois pode não ter concerto;
erga a guitarra até o queixo na base do corpo da guita, pra olhar o braço ao longo da escala (isso dá um ar de que conhece tudo de guitarra! rsrs). Aqui, você "liga" a ponta do último traste ao primeiro com uma linha imaginária, e todos os do meio devem estar alinhados aí também. Assim, você vai ver se o braço não está torto pro lado, o que não tem concerto. Se perceber que além disso o braço está torcido, mesmo que muito pouco, largue esse pau de vassoura e mude de loja.
Tem gente que pensa que dá pra comprar uma barata, pra depois ir trocando tarrachas, captadores; eu discordo bastante disso. A madeira da barata não é boa, muitas vezes é até compensado, e os componentes também não são top. Então, use a guitarra até ela não mais te agradar, venda e compre uma melhor. Afinal, com a grana dessas reformas você pega outra nova. Não estou generalizando, pode ser que você tenha uma "relíquia" nas mãos. Consulte sempre alguém experiente antes de negociar sua guitarra.
Pedais:
Pedal ou pedaleira é o sonho do guitarrista, dá uma vontade incontrolável de ter vários (é a famosa G.A.S.: Gear Aquisition Syndrome - Síndrome de Aquisição de Equipamento).
Se você quer digital, tem que analisar o nível de fidelidade da pedaleira, se não teu som vira um tecladinho de criança.
Se quer analógico, como os da Velha Escola, tem mais um monte de tipos de pedais, categorias, e ainda tem os que "atrapalham" o sinal da guitarra quando desligados e os que não atrapalham, por possuirem um atalho para o sinal passar direto por eles quando desligados. Analógicos são muito legais, mas demandam muita pesquisa, colha opiniões, leia a respeito na internet, veja testes no youtube, podemos também criar um tópico só pra isso.
Mas saiba que pedal não faz milagre. Eu já tive pedais excelentes que eu odiava, mas era por causa do resto do equipamento... vendi por mixaria e hoje me arrependo. Por mais difícil que seja, priorize o bom amp e guitarra razoável, daí você compra aos poucos os seus pedais.
No começo você vai comprar tudo nacional mesmo, de repente linhas para estudantes, mas sempre analise que para comprar uma nova, você venderá a outra. Assim, se tem duas opções, A1 por 300 e A2 por 400, ao comprar a primeira e se cansar dela, vou conseguir vender por 150 e ainda faltam 250 pra comprar a outra! deu pra perceber que compensava esperar, juntar mais 100 no início e já comprar a melhor?
Ou você pode ser mais esperto e comprar de alguém que quer vender a A1 semi-nova por 150... instrumento desvaloriza rápido.
Muita coisa se encontra num Mercado Livre ou similar, e coisas mais caras você já pode começar a cogitar compras internacionais. Mas de início, você deve confrontar preços, chorar pro vendedor, que na sua cidade mesmo você pode encontrar bons negócios.
Com o tempo você se torna um bom negociador, pois ninguém usa o mesmo set até a morte, seu gosto muda.
Diante de tudo, creio que o mais importante é o seu Set FAZER SENTIDO. Não crie um Frankenstein, analise o que se usa dentro do seu estilo.
Todas as recomendações aqui são gerais, dá pra ir bem mais a fundo, mande sua pergunta específica e responderemos direto a você.
Quando eu comecei, eu comprei o que deu, o que eu pude pagar.
A peça realmente importante (por mais repetitivo que possa parecer) é a que vai tocar tudo isso. Tem que se dedicar, tocar por prazer, fazer as mãos evoluírem com o tempo, tentar cantar junto (afinal, é o seu instrumento natural, e muito guitarrista desiste desse recurso incrível), e não simplesmente colecionar brinquedos!
Aliás, não use guitar hero! Sua brincadeira pode ser muito superior, deixa isso pra quem não gosta de música.
Abraço!
Rodrigo Cravo
Economusic.
22 de junho de 2010
Fender history plus!
Não aguentei e continuei. Olha o que encontrei:
O esquema da Tele, ou da Broad, que é usado até hoje:
E uma matéria que mostra o primeiro protótipo, enfatizando o braço de uma peça de maple, "cabeça de cobra", preso ao corpo por uma placa (novidade!); comenta também as posições dos controles, o escudo em formato de asa, e o inconfundível corpo e montagem da ponte:
Abraço,
Economusic.
O esquema da Tele, ou da Broad, que é usado até hoje:
E uma matéria que mostra o primeiro protótipo, enfatizando o braço de uma peça de maple, "cabeça de cobra", preso ao corpo por uma placa (novidade!); comenta também as posições dos controles, o escudo em formato de asa, e o inconfundível corpo e montagem da ponte:
Abraço,
Economusic.
Fender history parte 3
Última parte: as transações da Fender.
"Devido a problemas de saúde, Leo Fender vendeu a compania para a CBS em 1965. A Fender Musical Instruments passou por um crescimento tremendo nos 20 anos seguintes, porém a falta de comprometimento e de entendimento acerca dos desejos de músicos da CBS aos poucos foi se tornando aparente.
Para reinventar a Fender, a CBS recrutou um novo gerente em 1981. William Shultz se tornou o presidente da compania, apoiado pelo associado William Mendello. Seu plano de negócios de 5 anos era baseado em aumentar a presença da Fender no mercado com grande aumento de qualidade e um imenso compromisso com pesquisa e desenvolvimento.
Quando a CBS encerrou seus negócios que não tinham a ver com rádio e TV, um grupo de funcionários e investidores liderados por Schultz comprou a Fender da CBS em 1985. A venda colocou novamente o nome da Fender nas mãos de um pequeno grupo de pessoas dedicadas e compromissadas em criar as melhores guitarras e os melhores amplificadores do mundo.
A nova empresa Fender Musical Instruments Corporation (FMIC) teve que começar do zero - as instalações e o maquinário não estavam incluídos na venda. FMIC possuia apenas o nome, as patentes e algumas partes não usadas deixadas para trás. Apoiado por um grupo de leais funcionários, revendedores e fornecedores (alguns que eram parceiros da Fender desde a criação), Schultz e sua trupe começaram a reconstruir um ícone americano.
A nova Fender inicialmente importou suas guitarras de fabricantes estrangeiros com experiência comprovada na produção de instrumentos viáveis e com bom custo benefício (Comentando: aqui entra a Fender Japonesa! Uma fábrica de lá que foi recrutada pra fabricar Fender), porém o aumento do controle de qualidade levou em 1985 à uma nova fábrica Fender USA em Corona, Califórnia. Uma segunda fábrica foi aberta em 1987, em Ensenada, México.
Também em 1987, o renomado Fender Custom Shop foi aberto na unidade de Corona, criando instrumentos dos sonhos de guitarristas profissionais e entusiastas. A Fender sempre reconheçeu a importância de uma política de portas abertas para músicos profissionais, ouvindo seus pedidos para ítens e características especiais nos instrumentos. A Fender Custom Shop se tornou então conhecida mundialmente como o que há de melhor no mundo em luthieria.
A FMIC mudou seu centro operacional de Corona para Scottsdale, Arizona, em 1991. Desde então, a Fender coordena sua administração, marketing, publicidade, vendas e exportações nos EUA e em suas instalações na Inglaterra, França, Alemanha, Japão, Mexico, Holanda, Espanha e Suécia.
Schultz se aposentou em 2005 e Mendello se tornou o chefe executivo.
Desde sua fundação, a FMIC tem crescido muito em vendas e status. Ela fabrica e distribui tudo o que guitarristas e baixistas precisam, de instrumentos, amplificadores, cordas e acessórios a produtos de áudio profissional, como mesas de mixagem e sistemas de PA. A Fender se tornou lider mundial por definir o som de guitarra que conhecemos, por atender às necessidades dos músicos, por criar produtos de qualidade e por assegurar manutenção e estabilidade a todos os seus produtos. Conforme a FMIC adentra o século 21, sua gerência manterá o status de número 1 da Fender através de uma combinação vencedora de empenho comercial e amor pela música.
O centro operacional da fender está localizado em Scottsdale, Arizona, EUA e a gerencia de fabricação fica na Fender Custom Shop em Corona, Califórnia, EUA. Os nomes Fender, Charvel, Gretsch, Guild, Jackson, Squier e SWR são nomes da FMIC."
Leo Fender é co-fundador da G&L (na foto tem algumas G&L, repare), que vende muito bem pelo mundo e seria a continuidade do trabalho do homem, que por sinal...
Muita informação pra uma publicação só.
Chega.
E.M.
"Devido a problemas de saúde, Leo Fender vendeu a compania para a CBS em 1965. A Fender Musical Instruments passou por um crescimento tremendo nos 20 anos seguintes, porém a falta de comprometimento e de entendimento acerca dos desejos de músicos da CBS aos poucos foi se tornando aparente.
Para reinventar a Fender, a CBS recrutou um novo gerente em 1981. William Shultz se tornou o presidente da compania, apoiado pelo associado William Mendello. Seu plano de negócios de 5 anos era baseado em aumentar a presença da Fender no mercado com grande aumento de qualidade e um imenso compromisso com pesquisa e desenvolvimento.
Quando a CBS encerrou seus negócios que não tinham a ver com rádio e TV, um grupo de funcionários e investidores liderados por Schultz comprou a Fender da CBS em 1985. A venda colocou novamente o nome da Fender nas mãos de um pequeno grupo de pessoas dedicadas e compromissadas em criar as melhores guitarras e os melhores amplificadores do mundo.
A nova empresa Fender Musical Instruments Corporation (FMIC) teve que começar do zero - as instalações e o maquinário não estavam incluídos na venda. FMIC possuia apenas o nome, as patentes e algumas partes não usadas deixadas para trás. Apoiado por um grupo de leais funcionários, revendedores e fornecedores (alguns que eram parceiros da Fender desde a criação), Schultz e sua trupe começaram a reconstruir um ícone americano.
A nova Fender inicialmente importou suas guitarras de fabricantes estrangeiros com experiência comprovada na produção de instrumentos viáveis e com bom custo benefício (Comentando: aqui entra a Fender Japonesa! Uma fábrica de lá que foi recrutada pra fabricar Fender), porém o aumento do controle de qualidade levou em 1985 à uma nova fábrica Fender USA em Corona, Califórnia. Uma segunda fábrica foi aberta em 1987, em Ensenada, México.
Também em 1987, o renomado Fender Custom Shop foi aberto na unidade de Corona, criando instrumentos dos sonhos de guitarristas profissionais e entusiastas. A Fender sempre reconheçeu a importância de uma política de portas abertas para músicos profissionais, ouvindo seus pedidos para ítens e características especiais nos instrumentos. A Fender Custom Shop se tornou então conhecida mundialmente como o que há de melhor no mundo em luthieria.
A FMIC mudou seu centro operacional de Corona para Scottsdale, Arizona, em 1991. Desde então, a Fender coordena sua administração, marketing, publicidade, vendas e exportações nos EUA e em suas instalações na Inglaterra, França, Alemanha, Japão, Mexico, Holanda, Espanha e Suécia.
Schultz se aposentou em 2005 e Mendello se tornou o chefe executivo.
Desde sua fundação, a FMIC tem crescido muito em vendas e status. Ela fabrica e distribui tudo o que guitarristas e baixistas precisam, de instrumentos, amplificadores, cordas e acessórios a produtos de áudio profissional, como mesas de mixagem e sistemas de PA. A Fender se tornou lider mundial por definir o som de guitarra que conhecemos, por atender às necessidades dos músicos, por criar produtos de qualidade e por assegurar manutenção e estabilidade a todos os seus produtos. Conforme a FMIC adentra o século 21, sua gerência manterá o status de número 1 da Fender através de uma combinação vencedora de empenho comercial e amor pela música.
O centro operacional da fender está localizado em Scottsdale, Arizona, EUA e a gerencia de fabricação fica na Fender Custom Shop em Corona, Califórnia, EUA. Os nomes Fender, Charvel, Gretsch, Guild, Jackson, Squier e SWR são nomes da FMIC."
Leo Fender é co-fundador da G&L (na foto tem algumas G&L, repare), que vende muito bem pelo mundo e seria a continuidade do trabalho do homem, que por sinal...
Muita informação pra uma publicação só.
Chega.
E.M.
21 de junho de 2010
Fender history parte 2
Agora, a Strato.
"A primeira aparição da Stratocaster foi em 1954, incorporando muitas inovações no design baseadas nas opiniões de músicos profissionais, do time da Fender e do próprio Leo Fender. O uso de um terceiro captador single ofereceu mais possibilidades de timbre, o corpo melhor desenhado deixou a guitarra mais confortável e o design com corte duplo no corpo (acima e abaixo do braço) deixou o acesso a notas mais agudas muito mais fácil.
O mais importante, porém, foi a inculsão da nova ponte com vibrato (ou tremolo) Fender, uma inovação originalmente criada para permitir que os guitarristas pudessem dar um bend nas cordas, simulando o efeito do pedal das guitarras steel muito populares entre os artistas de country music da época.
Ninguém podia prever como a Stratocaster iria revolucionar a música popular. Essencialmente igual desde o primeiro modelo de 1954, essa é a guitarra elétrica mais popular e influente de todos os tempos e guitarristas de todos os níveis e gêneros musicais continuam confiando em seu timbre, versatilidade e ergonomia até hoje.
O próprio Leo Fender expressou toda sua criatividade na década seguinte, apresentando muitos modelos de instrumentos e amplificadores, inclusive o baixo Jazz Bass, as guitarras Jaguar e Jazzmaster e o amplificador Twin Reverb."
Muita gente usa Strato, até porque é uma guitarra bastante versátil. As guitarras das outras marcas que surgiram, ou copiam a concorrente Gibson, ou nada mais são que variações da Stratocaster.
Em 68, foi lançado um novo modelo dela, com o headstock (é a parte onde estão as tarrachas...) maior, como esta que o Andreas está usando. E olha quem mais tem uma dessas:
E por aí vai.
Economusic.
"A primeira aparição da Stratocaster foi em 1954, incorporando muitas inovações no design baseadas nas opiniões de músicos profissionais, do time da Fender e do próprio Leo Fender. O uso de um terceiro captador single ofereceu mais possibilidades de timbre, o corpo melhor desenhado deixou a guitarra mais confortável e o design com corte duplo no corpo (acima e abaixo do braço) deixou o acesso a notas mais agudas muito mais fácil.
O mais importante, porém, foi a inculsão da nova ponte com vibrato (ou tremolo) Fender, uma inovação originalmente criada para permitir que os guitarristas pudessem dar um bend nas cordas, simulando o efeito do pedal das guitarras steel muito populares entre os artistas de country music da época.
Ninguém podia prever como a Stratocaster iria revolucionar a música popular. Essencialmente igual desde o primeiro modelo de 1954, essa é a guitarra elétrica mais popular e influente de todos os tempos e guitarristas de todos os níveis e gêneros musicais continuam confiando em seu timbre, versatilidade e ergonomia até hoje.
O próprio Leo Fender expressou toda sua criatividade na década seguinte, apresentando muitos modelos de instrumentos e amplificadores, inclusive o baixo Jazz Bass, as guitarras Jaguar e Jazzmaster e o amplificador Twin Reverb."
Muita gente usa Strato, até porque é uma guitarra bastante versátil. As guitarras das outras marcas que surgiram, ou copiam a concorrente Gibson, ou nada mais são que variações da Stratocaster.
Em 68, foi lançado um novo modelo dela, com o headstock (é a parte onde estão as tarrachas...) maior, como esta que o Andreas está usando. E olha quem mais tem uma dessas:
E por aí vai.
Economusic.
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