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27 de maio de 2010

Reputação do rock

Nos anos 50, um dos escândalos que ajudou a piorar a reputação do rock and roll na sociedade americana foi o casamento de Jerry Lee Lewis com sua sobrinha em segundo grau, de, então, 13 anos de idade.
O cantor já vinha de dois casamentos mal sucedidos e com problemas na assinatura do divórcio, mas, ainda assim, casou-se pela terceira vez.
      Quando Lewis resolveu fazer uma turnê pela Inglaterra com sua esposa (e sobrinha) Myra Galé Brown, em 1958, uma onda de notícias da imprensa britânica alardeou que ele tinha mentido sobre a idade dela, dizendo que tinha 15 anos, quando na verdade tinha 13. Diziam ainda que ele tinha se casado novamente sem ter se divorciado da esposa anterior.
      Tudo isso acabou manchando a reputação do cantor, que teve seus 35 shows na Inglaterra cancelados e, ao voltar para os Estados Unidos, seus discos banidos do rádio e ele da TV, além de enfrentar o cancelamento dos shows em solo americano. Sua carreira, infelizmente, terminaria ali mesmo.

Eis o garoto destruindo outro piano...
Por
Elton Gorte Kuhn, baterista e bacharel em Direito.
 Você sabia?
Que nessa turma tinha muita encrenca? James Brown tinha diversos processos de todo tipo, e Chuck Berry foi preso por colocar câmeras escondidas nos banheiros femininos de sua rede de restaurantes.

25 de maio de 2010

Fender American Standard 2009, Londres

"Estive recentemente visitando Denmark Street, em Londres, um dos principais centros comerciais musicais da Europa, no que se refere especificamente a Rock, Blues e Jazz. 

Durante o passeio, estava à procura de uma Fender Stratocaster American Standard nova e, em todas as lojas onde a procurei, não havia nenhuma.
Qual a razão?
No lote das Fenders 2009, as guitarras vieram todas com a pintura manchada, que provavelmente teriam sido afetadas por alguma ocorrência durante o transporte marítimo.
Todas foram devolvidas à fábrica de Corona, na Califórnia, Estados Unidos, para que fosse realizado um retoque ou quem sabe uma segunda mão na pintura.
Ou seja, em Londres e em provavelmente o restante da Europa, praticamente não existe Fender Stratocaster American Standard nova para comprar.
Atenção aos consumidores no Brasil, pois o lote provavelmente é o mesmo."

enviado por: Tiago Barbosa. Advogado e músico quando há tempo...

E pra quem não sabe, o número de série da Fender American Standard começa com a letra Z, seguida do número 9 (a que for de 2009, claro). Se tiver uma dessas, não deixe de comentar aqui como ela está! Sorte que a minha é Z8...

Você sabia?
Que os Rolling Stones gravaram seu primeiro álbum no Regent Sounds Studio (o da foto), na Denmark Street?
Também estrearam pela rua Elton John, Donovan, Jimi Hendrix, entre outros mil...

22 de maio de 2010

Mercado Nacional!

Para comprar instrumento, o Brasil é o pior lugar do mundo.
Há incentivo às empresas nacionais, então o imposto para importação desses produtos é especialmente gordo. Mas em casos como este é exigido que as empresas nacionais atendam à qualidade internacional.
A Tagima, a Golden, e outras que você ouviu falar (a tradicional Tonante já fez "guitarras" também!), geralmente priorizam o baixo preço, o que joga lá embaixo a sua perpectiva de comprar ou sequer conhecer um bom instrumento. Mesmo em lojas renomadas da famosa Teodoro Sampaio em São Paulo, é difícil encontrar variedade.
Na Made in Brazil, tive acesso a duas Fender Stratocaster Americanas, uma Standard e uma Deluxe. E só.
Perguntei se tinham previsão de chegada de mais stratos americanas, mas me disseram que só quando se vende uma é que se chega outra. Nesta altura, escolher cor, seria um luxo tremendo.
Assim, pude comparar estas duas apenas, em breve posto sobre isso.
Apesar da alta do dólar, que anda se firmando nos 1,85 reais desde a crise da Grécia, ainda vale mais a pena comprar instrumentos fora daqui, ou dar uma busca nos usados do Mercado Livre...
Comprar usada tem muita vantagem, você pode encontrar uma relicada (envelhecida) naturalmente, além de que com a ação do tempo a madeira fica cada vez mais rígida e sonora. Apenas tome cuidados, como testar, verificar sobre a qualidade do braço e tensor (falaremos disso também...), verificar as modificações do antigo dono...
E fica a dica de que a Teodoro não é todo esse Céu na Terra que se ouve.

Em breve, novidades por aqui.
Continue na linha,

Economusic.

20 de maio de 2010

Afinar Les Paul?... a eterna polêmica II

O luthier Luiz (prefere não se identificar), de Sorocaba-SP, falou pra gente da G-400 Custom, uma Les Paul SG da Epiphone.
Ela está por 1500 reais hoje numa loja renomada de São Paulo, mas sua linha já custou até mesmo 1200 reais há um ano! Como? Mandaram fabricar na Coréia.

No caso das Epiphones, segundo o profissional, as madeiras das coreanas são horríveis, inclusive “afundam se você apertar com a unha”, disse ele.
Depois vão achar que trocando tarrachas vai resolver o problema!
Procurei num site de vendas de particulares, e encontrei uma dessas na seguinte condição: “SG Epiphone Custom, com tarrachas Gotoh com trava, ponte tune-o-matic Gotoh, captadores Seymour Duncan, nova e impecável!”
Queria que o link ainda estivesse ativo... Você acredita que se essa guitarra toda modificada tivesse ficado boa ele estaria vendendo assim? Dá para perceber que o sujeito comprou a guitarra, reformou até não dar mais, desistiu e quer vender.

Ainda perguntaram num desses fóruns sem credibilidade: Por que a G-400 Standard de dois captadores é mais cara que a G-400 Custom de três? Amigo, é a procedência!


E por lá, ainda sugerem que ele compre e troque tudo na guitarra... Com o dinheiro que ele paga na transformação da “bonita, porém ordinária”, ele pode tranquilamente pagar uma guitarra melhor. E de madeira.


Você sabia?


Jimmy Page foi um dos guitarristas que mais marcaram o uso das Les Paul.
Por falar em afinação, aí está uma coisa que ele gosta de variar a cada música. Assim, imagino o apuro que a guitarra passa na mão desse homem.
Ele afinava sua Les Paul, de ouvido, inclusive durante as músicas, e corrigia com bends as notas fora de afinação ao longo do braço.


Escuta aí:


Algumas do último álbum do Rush, Snakes and Arrows. Aqui, Alex Lifeson retoma o uso de sua antiga Gibson ES-335 branca (entre dezenas de outras guitarras, logicamente), de volta a seus timbres tradicionais. Em Far Cry e em Hope, o uso de violões é sensacional, ele usa Garrison, uma firma canadense que a Gibson também comprou. Por sinal, Alex é fã de ponte Gibson tune-o-matic...

19 de maio de 2010

Afinar Les Paul?... a eterna polêmica I

Levantaram a questão: tenho uma Epiphone e ela não pára afinada.
Bom, pra quem não sabe, a Epiphone já foi uma marca muito forte, inclusive John Lennon usava uma semi-acústica, a Casino, que contava com dois P-90 (eram captadores single, sim!). Olha ele no show do terraço:

A Gibson, bastante incomodada, comprou a marca e deixou como uma “segunda linha”, que até hoje segue este princípio: ser parecida e mais barata.
Daí, muita gente compra uma Epiphone Les Paul e troca as tarrachas, ou tenta comprar uma versão com tarrachas melhores. Pode botar tarracha com trava, não vai adiantar.
É óbvio que todo o material, desde madeira (tem umas que nem madeira é, e sim compensado), ferragens, captadores, fios, tudo é inferior à Gibson, mas uma coisa que as Les Paul têm em comum é a ponte tune-o-matic: esta sim afeta a afinação.
Numa experiência, após o show de Oswaldo Montenegro, subi ao palco para conversar com seu guitarrista, Alexandre MeuRei. Olha o MeuRei e eu:

Falei: “você usa quais guitarras geralmente?”
Ele: “Só Gibson, uso Les Paul.”
Eu: “E como você faz pra segurar a afinação?” (olha o blefe!)
Ele: “Não esquento, boto um pedal de afinação e pronto, vai conferindo sempre.”
Nesse dia era mais violão, mas olha a pedaleirinha, tá lá o BOSS TU-2 inseparável:

“E esse T-rex valvulado, o que é?”
“É Rivérribe.”
“É o que???”
Era reverb.

Abraços, esta matéria continua...
Rodrigo,
Economusic.
 
Você sabia?
Que a música “Hey Jude” foi composta por Paul McCartney para o filho do John Lennon? John se separava de Cyn para ficar com Yoko, e Julian recebeu esse apoio do “tio” Paul.
John pensava que era pra ele (you have found her, now go and get her), já disseram que era sobre heroína (remember to let her under your skin), mas Paul compôs no carro, indo visitar mãe e filho desamparados.

Escuta aí:
Então aproveita e escuta “Hey Jude”, The Beatles. Do single de 1968, a música tem 7 minutos, o que era inviável pra época, quando música tinha que ter em torno de 2 e meio por conta das programações das rádios... Foi o single mais vendido dos Beatles.

16 de maio de 2010

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